sábado, 19 de julho de 2014

LINFOMA


O linfoma é um tipo de câncer que se origina nos linfócitos, células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do nosso organismo.
O linfócito é um tipo de leucócito (glóbulo branco) que desempenha sua importante função circulando no sangue e organizando-se nos linfonodos (gânglios linfáticos) e em outros órgãos como o baço, medula óssea e, na infância, no timo.
Os linfonodos estão distribuídos ao longo de todo o corpo e alguns deles localizam-se em regiões acessíveis como pescoço, axilas e nas virilhas.

Quando surge o linfoma, há geralmente o acometimento dos gânglios linfáticos, que aumentam de tamanho.
Como todo tipo de câncer, o linfoma é desencadeado por alterações no comportamento da célula que lhe deu origem, no caso o linfócito.

Num dado momento, que não é possível ser determinado, sua “central de comando” passa a seguir regras que o fazem se multiplicar muito mais rapidamente do que os outros linfócitos normais, além de lhe conferir a capacidade de invadir órgãos nos quais em condições normais não se encontraria tão abundantemente.
Com isso, adquire as características de uma célula denominada maligna, pelos transtornos que causa - principalmente o aumento no volume das regiões afetadas.

De forma geral os linfomas se dividem em dois grandes grupos: o linfoma não Hodgkin e o linfoma Hodgkin. Eles são decorrentes de diferentes mecanismos desencadeantes e, no último, da participação de algumas outras células.

Na verdade, esses dois grandes grupos se subdividem ainda mais, sempre na dependência das características do linfócito que originou a doença.
Esse fato tem grande importância porque é a partir dessa classificação que é possível estabelecer o tratamento mais adequado.

O linfoma não é uma doença muito frequente na população. Alguns aspectos podem aumentar o risco do seu surgimento, como o comprometimento do sistema imune - às vezes, devido a tratamentos para outros tipos de doenças.

PRINCIPAIS SINTOMAS DOS LINFOMAS:


Na grande maioria das vezes não é possível estabelecer uma causa para a ocorrência do linfoma. As situações caracterizadas por algum comprometimento na função do sistema imunológico podem aumentar o risco do surgimento da doença.
Além disso, alguns tipos de infecção, como pelo Helicobacter pylori ou pelo vírus Epstein-Barr, e a exposição a agentes químicos e radioativos podem, também, favorecer sua evolução.

A queixa mais frequentemente relacionada ao linfoma é o surgimento de algum caroço que corresponde ao aumento de tamanho de linfonodos.
Além disso, a pessoa pode apresentar cansaço, perda de peso, febre não muito alta e que costuma ocorrer ao anoitecer e sudorese noturna.
Conforme a área comprometida, que pode estar nas regiões internas do corpo, diversos outros sintomas podem acontecer.

DIAGNÓSTICO DOS LINFOMAS:

O exame mais importante é a biópsia da região afetada. Frequentemente retira-se um gânglio aumentado, comprometido pelo processo. Nesse material são realizados diversos estudos que definem, hoje com bastante precisão, o tipo e subtipo de linfoma. 

Esse procedimento é fundamental para ser instituído o tratamento mais adequado. Dentre os testes realizados estão os exames anatomopatológico, imunoistoquímico, imunonfenotípico, citogenético e genético-molecular.

Para avaliar a extensão da doença, são necessários exames complementares, como análise da medula óssea, exames radiológicos – como tomografias e, em alguns casos, o PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, com fusão de imagens) – e exames ultrassonográficos, além de outros testes bioquímicos gerais.

TRATAMENTO DOS LINFOMAS:

Ao diagnosticar a doença, ela é classificada (determina-se o tipo) e seu estágio é avaliado (é realizada uma pesquisa para saber se a doença se disseminou a partir do seu local de origem e em que intensidade).
Esta informação é fundamental para estimar o prognóstico do paciente e selecionar o melhor tratamento, que, em geral, consiste de quimioterapia, com ou sem radioterapia.

PREVENÇÃO DOS LINFOMAS:

As medidas preventivas não são específicas para esta doença e relacionam-se àquelas voltadas para uma boa qualidade de vida e as que diminuem os riscos de contato com agentes infecciosos.

Claro que a exposição a agentes tóxicos, sejam químicos ou físicos, são desaconselháveis por muitos motivos, inclusive para diminuir riscos de doenças neoplásicas.
Vale ressaltar que, na dependência do tipo de linfoma envolvido, as possibilidades de tratamento e cura são bastante animadoras, tendo em vista os atuais avanços da pesquisa nesta área específica da medicina, denominada onco-hematologia.

Como em outros tipos de câncer, um diagnóstico precoce muitas vezes pode ser decisivo para aumentar as chances de cura. Por isso, é importante manter o acompanhamento médico periódico e procurar ajuda sempre que algum incômodo chame a atenção.

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