DEFINIÇÃO
Caracterizado por pensamentos obsessivos ou atos compulsivos recorrentes, reconhecidos como do próprio indivíduo, apesar de involuntários e desagradáveis.
Os atos ou rituais compulsivos são comportamentos estereotipados que se repetem muitas vezes, cuja função é prevenir algum evento objetivamente improvável. Esses rituais são reconhecidos pelo paciente como despropositados ou ineficazes, porém se ele tentar resistir tais atos, ocorrerá uma piora do quadro da ansiedade a qual está sempre presente no TOC.
Em geral, os rituais se desenvolvem nas áreas de limpeza, higiene pessoal, conferência ou checagem, colecionismo, organização, simetria, colecionismo e são inerentes à mudanças ao longo da evolução da doença.
Em geral, os rituais se desenvolvem nas áreas de limpeza, higiene pessoal, conferência ou checagem, colecionismo, organização, simetria, colecionismo e são inerentes à mudanças ao longo da evolução da doença.
INCIDÊNCIA
Na
grande maioria é diagnosticada em adultos, porém pode ocorrer em
crianças a partir dos 3 anos de idade. Na infância é mais comum em
meninos e na idade adulta ocorre igualmente em ambos os sexos.
CLASSIFICAÇÃO
- Transtorno obesessivo-compulsivo subclínico: quando os rituais e obsessões, apesar de serem recorrentes, não atrapalham a rotina do indivíduo.
- Transtorno obesessivo-compulsivo propriamente dito: quando a obsessão só cessará e a ansiedade somente será aliviada mediante prática dos atos/rituais.
CAUSAS
Ainda
não há nenhuma comprovação da causa do TOC, somente teorias. Há estudos
que relacionam o TOC à infecções cerebrais e aos traumatismos
cranianos; encontaram também anomalias cerebrais nos portadores desse
transtono, porém são necessárias mais pesquisas para que haja uma
conclusão. Há também teorias que descrevem fatores familiares como a
causa da TOC ou associam à alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a Serotonina (neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor,
sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade a
dor, movimentos e as funções intelectuais)
SINTOMAS
Podemos dizer que o principal sintoma da doença é o pensamento obsessivo que o faz realizar um ritual/ato compulsivo com o intuito de aliviar a ansiedade da pessoa.
Outros sintomas que caracterizam o TOC: preocupação excessiva com limpeza e/ou higiene pessoal, revizar repetidas vezes as portas, necessidade exagerada de arrumar as coisas, evitar o uso de banheiros públicos (para não se contaminar), medo de usar certas cores de roupas, dentre outras.
No início pode parecer normal, porém se não tratado, poderá trazer prejuízos de forma que incapacite a pessoa para o trabalho, escola e até afastá-la do convívio social.
TRATAMENTO
Tratamento medicamentoso: são utilizados antidepressivos com ação inibidora da recaptação da serotonina.
Tratamento não-medicamentoso: através de terapias. O profissional, conhecendo o quadro clínico do paciente, irá submete-lo às situações que o fazem sentir ansiedade, começando com os sintomas mais brandos.
O tratamento é mais efizaz quando associado o medicamentoso e o não-medicamentoso.
É importante que o profissional comunique todas as características da doença não somente ao paciente como também à família. Havendo essa interação haverá melhor evolução no tratamento.
DÚVIDAS PODEM SER ESCLARECIDAS POR ESSE MESMO MEIO DE COMUNICAÇÃO OU ATRAVÉS DE www.facebook.com/drnelsonmeneghellofh
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