PÉ DIABÉTICO
Infecções ou problemas na circulação nos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns em quem tem diabetes mal controlado.
Calcula-se que metade dos pacientes com mais de 60 anos apresente o chamado “pé diabético”. Uma doença que pode ser evitada.
Tais alterações podem causar neuropatia; úlceras; infecções; isquemia
ou trombose. Elas começam a ocorrer, em geral, quando as taxas de
glicose permanecem altas durante muitos anos.
Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.
Manter a taxa glicêmica sob controle e fazer exames regulares são fundamentais para evitar tais complicações.
1. A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas.
Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
2. Os sintomas são mais frequentes após alguns anos com o diabetes mal controlado.
Muitas pessoas passam a apresentar problemas de diminuição de circulação arterial e de sensibilidade em pés e pernas.
3. A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar a complicação.
A medida principal é manter os níveis da glicemia controlados; exame visual dos pés, diário; e avaliação médica periódica.
4. Pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem passar, regularmente, por uma avaliação dos pés.
5. O paciente deve examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado.
Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém.
Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa.
Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.
6. É preciso manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia.
É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas.
7. Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.
8. Antes de cortar as unhas, o paciente precisa lavá-las e secá-las bem.
Para cortar, usar um alicate apropriado, ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula.
Recomenda-se EVITAR IDAS AS MANICURES e PEDICURES, dando preferência a um profissional treinado, o qual deve ser avisado do diabetes.
O ideal é não cortar os calos, nem usar abrasivos. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos.
9. É melhor que os pés estejam sempre protegidos. Inclusive na praia e na piscina.
10. Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza.
Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação.
As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura.
É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de coro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos.
Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.
DÚVIDAS e MAIORES ESCLARECIMENTOS SOBRE O TEMA ACIMA PODES SER OBTIDOS POR ESTE MESMO CANAL DE COMUNICAÇÃO OU ATRAVÉS DE www.facebook.com/drnelsonmeneghellofh
Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação. Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.
Manter a taxa glicêmica sob controle e fazer exames regulares são fundamentais para evitar tais complicações.
1. A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas.
Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
2. Os sintomas são mais frequentes após alguns anos com o diabetes mal controlado.
Muitas pessoas passam a apresentar problemas de diminuição de circulação arterial e de sensibilidade em pés e pernas.
3. A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar a complicação.
A medida principal é manter os níveis da glicemia controlados; exame visual dos pés, diário; e avaliação médica periódica.
4. Pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem passar, regularmente, por uma avaliação dos pés.
5. O paciente deve examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado.
Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém.
Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa.
Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.
6. É preciso manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia.
É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas.
7. Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.
8. Antes de cortar as unhas, o paciente precisa lavá-las e secá-las bem.
Para cortar, usar um alicate apropriado, ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula.
Recomenda-se EVITAR IDAS AS MANICURES e PEDICURES, dando preferência a um profissional treinado, o qual deve ser avisado do diabetes.
O ideal é não cortar os calos, nem usar abrasivos. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos.
9. É melhor que os pés estejam sempre protegidos. Inclusive na praia e na piscina.
10. Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza.
Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação.
As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura.
É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de coro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos.
Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.
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