INTRODUÇÃO:
O Câncer Colorretal é
considerado o quarto tipo de câncer mais comum em homens e o terceiro tipo de
câncer mais comum em mulheres sendo que do total de Câncer Colorretal, tanto em
homens como em mulheres, aproximadamente 25% possui causa hereditária ou
genética.
Estes tipos de Câncer
Colorretal de causa hereditária ou genética estão geralmente relacionados à
algumas síndromes hereditárias ou genéticas principalmente a Síndrome de Lynch
e a Polipose Adenomatosa Familiar.
DEFINIÇÃO
DE SÍNDROME DE LYNCH:
É uma síndrome genética
caracterizada pela ocorrência de Câncer Colorretal em idade precoce associado a
um excesso de riscos para o desenvolvimento de vários outros tipos de cânceres
não intestinais, incluindo câncer de endométrio, câncer de ovário, câncer de
estômago, câncer de fígado, câncer de intestino delgado, câncer de pâncreas,
câncer de cérebro e câncer de ureter.
SINAIS
e SINTOMAS da SÍNDROME DE LYNCH:
A Síndrome de Lynch é
caracterizada pelos sinais e sintomas de Câncer de Intestino Grosso em idade
precoce com predominância para o lado direito do colon (intestino grosso),
chamado de colon ascendente, associados à sinais e sintomas de outros tumores
localizados fora do intestino grosso..
O diagnóstico clínico é
feito a partir dos critérios de Bethesda. Por estes critérios, um indivíduo que
possui um ou mais destes critérios pode ser portador de Síndrome de Lynch. Os
critérios são os seguintes:
- Presença de 3 casos
de Câncer Colorretal em que dois dos indivíduos afetados sejam parentes em
primeiro grau.
- Presença de casos de
Câncer Colorretal em, no mínimo, duas gerações.
- Indivíduos portadores
de Câncer Colorretal e que possua um parente de primeiro grau portador de um
tumor de intestino grosso (tumor colônico) ou fora do colon com idade inferior
a 45 anos.
- Indivíduos portadores
de Câncer Colorretal ou Câncer de Endométrio (útero) com idade inferior a 45
anos.
Além destes critérios
de diagnóstico, é fundamental uma investigação sobre a história familiar em
paciente com risco ou suspeita de Síndrome de Lynch.sendo que a confirmação do
diagnóstico clínico pode ser feito a partir de exames de diagnóstico genético
em que se observa a existência de uma mutação genética característica da
síndrome.
Finalizando, os
pacientes portadores de Síndrome de Lynch devem ser acompanhados periodicamente
e rastreados para os tumores mais comumente associados à esta síndrome e isto
se aplica também aos seus familiares com risco de possuírem esta síndrome.
EXAMES
DE ACOMPANHAMENTO PARA A SÍNDROME DE LYNCH:
Os exames de
acompanhamento e rastreamento incluem:
- Realização de uma
colonoscopia a cada 1 ou dois anos a partir dos 20 anos de idade.
- Realização de exame
ginecológico associado a ultrassonografia transvaginal e biópsia de endométrio,
anualmente com início entre 30 e 35 anos.
- Realização de
endoscopia digestiva a cada um ou dois anos, com início entre 30 e 35 anos,
principalmente nos indivíduos que já possui algum familiares direto com Câncer
Gástrico.
- Realização de
ultrassonografia abdominal e citologia urinária, com um ou dois anos de
intervalo, com início entre 30 e 35 anos.
TRATAMENTO
DA SÍNDROME DE LYNCH:
Por ser uma síndrome genética
envolvendo um defeito comossômico não existe um tratamento específico para esta
síndrome sendo que os cuidados do tratamento são mais preventivos quanto ao
aparecimento de lesões malignas através do rastreamento periódico dos
indivíduos com alto risco de desenvolvimento da síndrome.
DÚVIDAS PODEM SER ESCLARECIDAS POR ESSE MESMO MEIO DE COMUNICAÇÃO OU ATRAVÉS DE www.facebook.com/drnelsonmeneghellofh
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